quinta-feira, 26 de novembro de 2009

O Evangelho precisa nos transformar

A palavra profética tem o poder de acordar os surdos

É tão fácil a gente cair na religião do mito. O tempo todo Jesus já nos alertava sobre o risco aos ídolos, pois a idolatria é um dos principais problemas religiosos no mundo. Esse é um risco que todos nós corremos, quando a nossa admiração por alguém ou por uma pessoa se torna essencial, colocada acima, em termos de importância, d'Aquele a quem anunciamos. Decepcione-se comigo, mas que a sua decepção comigo não seja uma decepção com Aquele a quem eu anuncio.
Temos de viver uma religião que seja capaz de mexer com as estruturas da nossa consciência a ponto de nos fazer acordar para tudo aquilo para o qual nós dormíamos e não sabíamos que existia dentro de nós. Já estávamos inconscientes e acostumados com o nosso jeito ciumento de amar, com nosso jeito ciumento de possuir as pessoas, achando que isso era amor. Muitos de nós já éramos desonestos nas pequenas coisas e já estávamos acostumados com isso também. Até que um dia uma palavra profética varou as estruturas da nossa vida e nos incomodou.
Uma palavra profética tem o poder de acordar os surdos e aqueles que estão dormindo e que já não escutam mais nada, num sono letárgico ou até mesmo num cumprimento de rituais inférteis, que já não servem de nada para a nossa salvação.
É a continuidade da Santa Missa que nos salva, é a história que fica diferente em cada comunhão comungada, em cada mesa partilhada, em cada confissão realizada, é o que se segue a partir daí que nos salva. O sacramento não é a mágica de um momento, mas é a continuidade da vida que vai sendo incorporada, porque o sacramento aconteceu em nós.
É disso que Jesus fala: “Não venha me dizer o que você fazia antes, não me importa o que você fazia. Importa-me o que você era. O que faz diferença para mim é o quanto a minha Palavra conseguiu transformar o seu coração a ponto de transformá-lo numa pessoa melhor”. De você olhar para trás e dizer: “Antes eu era assim, e pela força da Eucaristia, do Evangelho, do terço, eu mudei” – todas as manifestações religiosas que você pode ter e viver. Você percebe que a sua vida não é mais a mesma, porque você mudou o seu jeito de pensar, modificou o seu jeito de ser.
Humanidade é isto: é trazer a luz do Ressuscitado para nós e ver que há muito para ser limpo em nosso interior. O anúncio do Evangelho é para aprendermos que não temos de ficar com as nossas poeiras e impurezas. A religião que Jesus quer de nós é esta: que fixemos os olhos no céu, que busquemos o céu. Religião que só nos mostra a cruz é uma religião infértil, porque eu não sou filho do Calvário; eu sou filho do Ressuscitado! E quem eu anuncio sempre é o Ressuscitado.
Você não pode ficar parado no "calvário da sua vida"; todos nós passamos todos os dias por ele. Você acha que a gente vai ser santo sem sacrifício? A semente passa por todo um processo de crescimento, mas ela sabe que se não deixar de ser o que é, não atingirá seu objetivo.
A dor é o preparo. A sua dor não pode ser em vão. O que você faz com o seu sofrimento? Faz um quadro? Faz música? A genialidade está em transformar a lata velha em ouro. Ou a dor me destrói ou eu a transformo em processo de ressurreição.
Nossa vida é um desafio diário e não há tréguas. É um "lapidar" constante, tirando tudo o que é excesso em nós. Se eu não tivesse sofrido do jeito que sofri, se eu não tivesse amado do jeito que amei, eu não teria nada para contar a vocês.
Não sinta vergonha de nada que você sofreu, porque depois que passou por aquele momento, você sabe o que você sofreu para chegar aonde chegou.

Padre Fábio de Melo




As sete faces do amor

Nosso sucesso está em amar os outros

Estas reflexões estão fundamentadas em G. Chapman, no livro “O Amor como Estilo de Vida”. Ser amado, deixar-se amar, crer no Amor de Deus constituem a alegria de viver. Só os amados mudam. O amor é uma força transformadora e propulsora. Nosso sucesso está em amar os outros. O amor não é só uma emoção, mas, decisão, atitude, ação. Portanto, decidimos amar, escolhemos amar, optamos por amar. É preciso esforço para sermos pessoas capazes de amar.

Eis as sete faces do amor:

1. A gentileza. É a alegria de ajudar os outros, ou ainda, é reconhecer e acolher com afeto as necessidades dos demais. A gentileza transforma encontros em relacionamentos. A pessoa gentil quer servir o próximo porque o valoriza e o respeita como pessoa. Gentileza é gesto de amor altruísta e por isso transforma as pessoas. As palavras gentis têm grande poder de cativar e até de curar porque expressam reconhecimento, respeito, atenção pelo outro, são palavras construtivas, cativantes, salvadoras. A gentileza faz bem para nós e para os outros, causa-nos alegria e dá importância aos outros.
Gentileza é cortesia, generosidade, respeito, amabilidade. Os gestos mais comuns da gentileza são: agradecer, ajudar, saudar, informar, sorrir, atender, elogiar, pedir desculpas.

2. A paciência. Consiste em compreender e aceitar as imperfeições dos outros. É permitir a alguém ser imperfeito. É entender o que se passa dentro do outro, acolher seus sentimentos e os motivos de suas atitudes. Paciência não é concordar, é compreender; não julgar e não condenar. Nossa paciência permite ao outro crescer, mudar, ter nova chance para melhorar.
Quem tem consciência das próprias imperfeições e cultiva um espírito positivo, tem condições de ser paciente. A humildade nos torna pessoas dotadas de paciência, porque saímos de nós mesmos, sofremos com a situação dos outros e os acolhemos.

3. O perdão. Perdoar não é fácil, mas é atitude sábia e saudável. Quem perdoa oferece ao ofensor a chance de ele melhorar. O perdão nos livra de doenças, insônias, vinganças, ódios, que são sentimentos destrutivos, e possibilita a convivência, a saúde e a felicidade. Perdoar é reencontrar a alegria, a paz interior e social. Perdoar é ter amor de mãe, amor sem medidas, amor de misericórdia que reata amizades e relacionamentos. Quem perdoa faz bem a si mesmo, compreende as limitações alheias e constrói a reconciliação e a paz social.

4. A cortesia. Significa tratar os outros como amigos porque toda pessoa é digna, original, única, valiosa. A cortesia no trânsito, no ônibus, nas filas, no relacionamento com os vizinhos, no dedicar tempo aos outros, no receber bem os que chegam, no saber agradecer, prestrar atenção, pedir desculpas, são inestimáveis gestos de amor. No cotidiano podemos praticar a cortesia por meio de uma conversa; pedir licença, ajudar idosos ou alguém em dificuldades, aceitar as incompreensões dos outros.

5. A humildade. É saber reconhecer os próprios valores e imperfeições e acolher os valores e fraquezas dos demais. Humildade é autenticidade, verdade e realismo. A palavra "humildade" vem de "húmus" (barro, terra), que é a raiz da palavra “homem”. Somos todos de barro. A humildade está nessa igualdade de dignidade, na irmandade que formamos a partir do barro, do pó e até da lama. Aceitar a ajuda dos outros, reconhecer os erros, afirmar os valores dos outros, alegrar-se com o sucesso de nossos próximos e de seu bem-estar, tudo isso é humildade.

6. A generosidade. Define-se pela doação aos outros, é o amor que se doa, que sabe servir, dedicar tempo aos demais, ter a coragem do desapego de si e das coisas para partilhar. A generosidade é gêmea da solidariedade, da dádiva, do dom. "Há mais alegria em se doar que em receber", ensina a Palavra de Deus. A pessoa generosa é capaz de renúncias e de sacrifícios pelo bem alheio.

7. A honestidade. É dizer a verdade com amor, não inventar desculpas para justificar os próprios erros, falar os próprios sentimentos e emoções, aceitar as limitações pessoais, como também os dons, as qualidades, os sucessos. A integridade da pessoa honesta está na veracidade das palavras, na transparência das atitudes, no compromisso com a verdade.

Dom Orlando Brandes
Arcebispo de Londrina - PR

sábado, 17 de outubro de 2009

A sensibilidade do músico

O músico é um artista, e todo artista é favorecido por Deus com dotes artísticos, por isso é sensível. Arte é sensibilidade e com esta se faz.
Deus fez o músico muito sensível, o que é uma graça; mas por causa do pecado original, infelizmente, essa sensibilidade traz para fora a sensualidade. Assim, o músico acaba sendo muito sensual mesmo sem querer.
Se você usa um aparelho para sugar o barro, vai sair muita sujeira dele. No lodo há água, mas o que sai não é apenas a água limpinha, porque, infelizmente, o sugador puxa também a sujeira. A sua sensibilidade suga de você, da sua carne marcada pelo pecado, toda sensualidade.
Quem é músico sente isso na própria pele. Digo isso por mim que também o sou. Como lutei a minha vida inteira! Lutei nos meus tempos de adolescente, mas não entendia o porquê de tanta luta. Foram quedas e vitórias, graças a Deus! Foram pecados, mas também ascensões. “Onde abundou o pecado, superabundou a graça” (Rm 5,20).
Você é muito sensível, por isso a sua sexualidade está à flor da pele. Mas você não pode se esquecer de que foi o próprio Deus quem o fez sensível. Ele sabe que o pecado habita em você, sabe que a malícia e a sensualidade estão presentes em você. Por isso Ele mesmo providenciou a salvação. Onde houve abundância de pecado, Ele providenciou superabundância de graça.
Quando nossos primeiros pais caíram, houve abundância de pecado, porém, imediatamente, veio a superabundância da graça. O Senhor prometeu o Salvador e disse à serpente: “Porei hostilidade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a descendência dela... ”(Gn 3,15).
Tanto quanto Jesus, você pertence à geração da mulher. Graças a Deus, você é da geração dela.
Não podemos ser ingênuos com a tentação, porque o tentador sabe o que faz. Onde atacar. Ele conhece nossos pontos fracos. Mas a graça e as defesas são infinitamente maiores. Não se pode brincar com a tentação, mas a graça é maior, porque “onde abundou o pecado, superabundou a graça”, e isso acontece concretamente com você. Confie nisso.
A grande graça que o Senhor quer lhe dar é um batismo no amor, porque ou você ama ou cai na sensualidade. É preciso que haja muito amor, pois você não deixará de ser sensível. Deus o fez assim.
Há uma diferença entre o corte de um facão usado na roça, de uma navalha. Deus não o fez um facão, mas uma navalha. Com o facão se corta o mato, que é resistente. Com a navalha não é assim, pois uma barba áspera já afeta a lâmina da navalha. Ou você ama para valer, ou acaba sendo vítima da sua sensualidade.
Graças a Deus, há muita coisa boa dentro de você, pois o Espírito Santo está em você; portanto, o amor também está aí. O amor é Deus e habita em você.
Monsenhor Jonas 
Fundador da Comunidade Canção Nova

Que conselho você daria?


Em uma Faculdade de medicina, certo professor propôs à classe a seguinte situação :
-- Baseados nas circunstâncias que vou enumerar, que conselho dariam vocês a certa senhora, grávida do quinto filho ? O marido sofre de sífilis e ela de tuberculose. Seu primeiro filho nasceu cego. O segundo morreu. O terceiro nasceu surdo. O quarto é tuberculoso e ela está pensando seriamente em abortar a quinta gravidez. Que caminho aconselharia tomar?
Com base nestes fatos, a maioria dos alunos concordou em que o aborto seria a melhor alternativa.
O professor, então disse aos alunos:
-- Os que disseram sim a idéia do aborto, saibam que acabaram de matar o grande compositor Ludwig Van Beethoven.
Grandes projetos, excelentes idéias, ás vezes são "abortadas " quando asa pessoas envolvidas se vêem diante de situações difíceis.
Tudo, para ser bem feito, leva tempo e exige perseverança, tenacidade e entusiasmo. 

O que somos capazes de fazer para adorarmos a Jesus?

No artigo “Let the Sun Shine” (Deixe o Sol brilhar) do reverendo Martin Lucia, ele conta uma história verídica sobre o valor e o zelo que devemos ter pela  sagrada Eucaristia.
Alguns meses antes de sua morte, o grande Bispo americano,  Fulton J. Sheen, foi entrevistado pela rede nacional de televisão: “Bispo Sheen, milhares de pessoas em todo o mundo inspiram-se em você. Em quem você se inspirou? Foi por acaso em algum Papa?”.
O Bispo Sheen respondeu que sua maior inspiração não foi um Papa, um Cardeal, ou outro Bispo, sequer um sacerdote ou freira. Foi uma menina chinesa de onze anos de idade. Explicou que quando os comunistas apoderaram-se da China, prenderam um sacerdote em sua própria reitoria, próximo à Igreja. O sacerdote observou assustado, de sua janela, como os comunistas invadiram o templo e dirigiram-se ao santuário. Cheios de ódio profanaram o tabernáculo, pegaram o cálice e, atirando-o ao chão, espalharam-se as hóstias consagradas.
Eram tempos de perseguição e o sacerdote sabia exatamente quantas hóstias havia no cálice: trinta e duas. Quando os comunistas retiraram-se, talvez não tivessem percebido, ou não prestaram atenção, a uma menininha, que rezando na parte detrás da igreja, viu tudo o que ocorreu. À noite, a pequena regressou e, escapando da guarda posta na reitoria, entrou no templo. Ali, fez uma hora santa de oração, um ato de amor para reparar o ato de ódio. Depois de sua hora santa, entrou no santuário, ajoelhou-se, e inclinando-se para frente, com sua língua recebeu Jesus na Sagrada Comunhão. (Naquele tempo não era permitido aos leigos tocar a Eucaristia com suas mãos).
A pequena continuou regressando a cada noite, fazendo sua hora santa e recebendo Jesus Eucarístico na língua. Na trigésima noite, depois de haver consumido a última hóstia, acidentalmente fez um barulho que despertou o guarda. Este correu atrás dela, agarrou-a, e golpeou-a até matá-la com a parte posterior de sua arma. Este ato de martírio heróico foi presenciado pelo sacerdote enquanto, profundamente abatido, olhava da janela de seu quarto convertido em cela.
Quando o Bispo Sheen escutou o relato, inspirou-se de tal maneira que prometeu a Deus que faria uma hora santa de oração diante de Jesus Sacramentado todos os dias, pelo resto de sua vida. Se aquela pequena pôde dar testemunho com sua vida da real e bela Presença do seu Salvador no Santíssimo Sacramento então, o bispo via-se obrigado ao mesmo. Seu único desejo desde então seria atrair o mundo ao Coração ardente de Jesus no Santíssimo Sacramento.
A pequena ensinou ao Bispo o verdadeiro valor e zelo que se deve ter pela Eucaristia; como a fé pode sobrepor-se a todo medo e como o verdadeiro amor a Jesus na Eucaristia deve transcender a própria vida. Uma das nossas maiores ingratidões para com Jesus é o abandono em que o deixamos em muitos dos nossos Sacrários. A Igreja o chama de “prisioneiro dos Sacrários”. Há dois mil anos Ele está ali.
Jesus eucarístico é o “amor dos amores”. Ele faz continuamente este milagre para poder cumprir a sua promessa: “Eis que estarei convosco todos os dias até o fim do mundo” (Mt 20,20). Do sacrário Ele nos chama continuamente:  “Vinde a mim vós todos que estais cansados e Eu vos aliviarei” (Mt 11,28). Ali Ele está, como no Céu, com os braços abertos e as mãos repletas de graças para aqueles que forem buscá-las com o coração aberto. São João Bosco dizia:
“Quereis que o Senhor vos dê muitas graças? Visitai-o muitas vezes. Quereis que Ele vos dê poucas graças? Visitai-o raramente. Quereis que o demônio vos assalte? Visitai raramente a Jesus Sacramentado. Quereis que o demônio fuja de vós ?  Visitai a Jesus muitas vezes. Não omitais nunca a visita ao Santíssimo Sacramento, ainda que seja muito breve, mas contanto que seja constante”.
Santo Afonso de Ligório, doutor da Igreja, disse:
“Os soberanos desta terra nem sempre, nem com facilidade concedem audiência; mas o Rei do céu, ao contrário, escondido debaixo dos véus eucarísticos, está pronto a receber qualquer um… Ficai certos de que de todos os instantes da vossa vida, o tempo que passardes diante do Divino Sacramento será o que vos dará mais força durante a vida, mais consolação na hora da morte e durante a eternidade”.
Na Encíclica “Ecclesia de Eucaristia”, o Papa João Paulo II chamou a atenção para a falta de adoração eucarística: “De fato, há lugares onde se verifica um abandono quase completo do culto de adoração eucarística.” (n. 10). Diante do Senhor no Sacrário podemos repetir muitas vezes aquela oração reparadora que o Anjo, em pessoa, ensinou às crianças em Fátima, nas aparições de Nossa Senhora, em 1917:
“Ó Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, eu vos adoro profundamente e vos ofereço o preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo, presente em todos os sacrários da terra, em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido; e pelos méritos infinitos do seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, peço-vos a conversão dos pobres pecadores. Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-Vos; peço-Vos perdão pelos que não crêem, não adoram, não esperam e não Vos amam. Amém!“
Podemos ter certeza que as chuvas de bênçãos descerão sobre a comunidade que adora continuamente a Jesus sacramentado. Os jovens serão preservados do mau caminho, os pecadores serão convertidos, o demônio afastado, as calamidades afugentadas, as vocações sacerdotais e religiosa aumentarão… Não é disto que estamos precisando?
A Igreja, desde o seu início, quis manter Jesus nos Sacrários da terra para ali ele ser amado, louvado e derramar sobre nós as suas bênçãos, e poder ser levado aos doentes. Sempre foi ao pé do Sacrário que os homens e mulheres de Deus buscaram forças e luzes para a sua caminhada. Foi ali que São João Vianney, conquistou o coração dos seus fiéis e se tornou o grande “Cura D’Ars”.
Quando, recém ordenado padre, ele chegou a Ars, e encontrou ali uma paróquia sem padre há muitos anos, e as pessoas longe de Deus; a primeira coisa que fez foi ajoelhar-se diante do Santíssimo durante horas, diariamente, e rezar o santo Rosário. Assim ele revolucionou aquele pequeno lugar e fez tantos prodígios

LUTA CONTRA O ABORTO!

Já ouvi muitas opiniões e até algumas "asneiras" em relação à defesa do aborto por entidades, políticos, artistas formadores de opinião, etc.
O fato é que a posição da Santa Madre Igreja Católica Apostólica Romana é clara: Defesa da vida em quaisquer que sejam as circunstâncias. 
Mas, falando não só como Cristãos Católicos; falando como pais e mães, temos a certeza que a beleza de um sorriso de uma criança cura qualquer trauma e falta de amor em que posse ter acontecido o ato da concepção.
Temos a certeza que toda e qualquer posição que a Igreja toma é pela Unção do Espírito Santo, e que nos conduzirá à vida eterna.
Para completar, postamos uma publicação extraída do Blog do Professor Felipe Aquino (blog.cancaonova.com/felipeaquino) que nos mostra que a dor provocada pelo aborto pode ser ainda maior.


A PIONEIRA DO ABORTO ARREPENDIDA

Arquivado em: Aborto — Prof. Felipe Aquino at 4:16 pm on quarta-feira, outubro 7, 2009

           O jornal El Mundo, trouxe em 19 de dezembro de 2003 uma crônica de Jane Roe, sob o titulo de “A pioneira do aborto arrependida” Em 22 de janeiro de 1973 a Suprema Corte dos Estados Unidos reconheceu o direito ao aborto de Jane Roe, nome fictício para proteger Norma McCorvey, uma mulher de Dallas, solteira, pobre, maltratada e que usava drogas. O Texas estava, então, entre os Estados que condenavam com até cinco anos de prisão a mulher que abortasse.
A sentença Roe contra Wade chegou tarde para que a jovem interrompesse a sua gravidez, mas o seu caso estendeu o direito do aborto a todo o país. Trinta anos depois,  Norma McCorvey, que agora tem 55 anos, luta pela vida e renega todo o seu passado, se converteu ao catolicismo e criou um grupo anti-aborto, chamado “Roe nunca mais”. “Tudo mudou quando me converti ao cristianismo”, explicou Norma a CRONICA por telefone.
Por que motivo abandonou a causa que defendeu durante 20 anos? Simplesmente compreendi que não se pode tomar a vida de uma criança e matá-la, isto não é para os que crêem em Deus. A primeira vez que fui à Igreja, um sábado à noite, acompanhada de duas meninas pequenas, senti que tinha de pertencer a esta comunidade e renegar tudo.
Você se arrepende de tudo o que fez em sua vida anterior?
Por sorte, eu não cheguei a abortar. Agora aconselho as mulheres desesperadas. Minha missão na vida é ajudá-las a evitar que abortem. Você não admite o direito ao aborto em absoluto, nem mesmo em casos de estupro ou perigo para a vida da mulher?
Não há nenhuma diferença. De qualquer forma, continua sendo um assassinato.
Durante 17 anos McCorvey permaneceu no anonimato. Deu a seu filho em adoção e tentou seguir adiante. Para os grupos pró-aborto, ela era uma heroína; para a frente anti-aborto, o símbolo da degradação do país. Somente nos anos 80 revelou o mistério de quem era Jane Roe. Então escreveu um livro e se voltou ativamente à defesa do direito que ela havia conseguido para todas as americanas. Inclusive trabalhou em clínicas abortivas como conselheira. Neste tempo, segundo conta agora, tentou várias vezes os suicídio e se entregou às drogas pela dor de consciência de haver sido a causa da perda de tantas vidas.
Em 1995, Norma deu um giro radical a sua vida e surpreendeu aos ativistas das duas partes. Foi batizada e se uniu a um grupo ultra cristão contra o aborto chamado Operação Resgate.
Norma entrou em contato com eles quando a Associação abriu uma delegação justo ao lado de uma clínica onde trabalhava. Uma cura mudou a sua vida, e ela decidiu renegar tudo o que havia sido em suas últimas quatro décadas.
Inclusive o seu lesbianismo. Norma tinha vivido durante 30 anos com Connie Gonzales, sua única parceira desde que as duas se converteram ao catolicismo. Continuam partilhando a vida e a profissão, mas Norma agora vê a homossexualidade como pecado. Connie controla de perto todos os movimentos de Norma, é sua sombra constante. A protege da imprensa, das críticas e do que haja falta. Filtra suas chamadas telefônicas e basicamente vive para ela. É tão radical em suas posições como Norma. “Quando passou o que passou, não havia grupos como nós que ajudaram a mulheres” explica Connie sobre Texas, um dos estados mais conservadores do país. 
Segundo ela Norma caiu nas garras das advogadas pró-abortistas porque não havia médicos e nem ativistas que lhe deram apoio. Neste país, todo mundo cuida das mulheres como ela, muitos pessoas defendem a vida. Não sei como é no resto do mundo”, conclui Connie. “Sou ex-lebiana, ex-pró-abortista, ex Jane Roe”, disse  Norma em um documentário. Sou uma ex de tudo, parece que quanto maior sou, mais ex me volto”.
Como justificação a seus anos de ativismo pró-aborto, afirma que foi manipulada por “advogadas ambiciosas” que utilizaram a uma garota desesperada para fazerem-se famosas e conseguir seus propósitos, e que depois abandonaram.  Em 1969 ela estava só, tinha deixado o Colégio e já tinha dado filhos para adoção. As advogadas Sarah Weddington e Linda Coffee, a convenceram para que denunciasse ao fiscal de Dallas, Henry Wade, e lutar pelo direito de abortar no Texas. E assim nasceu Roe contra Wade: segundo Norma, um acúmulo de mentiras. Disse a suas  advogadas que a haviam violentada, com a intenção de que a Justiça fosse mais rápida em seu caso. Anos depois confessou que não era certo: sua gravidez foi fruto de “uma simples aventura”, segundo declarou em uma entrevista no 25º aniversário da sentença, em 1998.
No começo dos anos 90, começou a decepcionar-se das campanhas e da clínica; não suportava a pressão de todas as mulheres que a cercavam para lhe dar graças por haver permitido que elas pudessem abortar. Quando começou a trabalhar com o grupo católico, toda a sua vida até o momento lhe pareceu um erro. “Caiu da bandeira de símbolo do aborto, e fui direta aos braços de Deus”, explica uma ativista católico na página web de “Roe nunca mais”.  Assim Norma se converteu em porta voz de sua causa e publicou um novo livro contrário a tudo que tinha feito antes: “Won by Love” (Vencida pelo Amor).
Faz cinco anos, declarou no subcomitê constitucional dirigido por John Ashcroft, então senador e ativista anti-aborto que recolhia testemunhos para combater a decisão do Supremo Tribunal. “Este é o aniversário de uma tragédia” disse o hoje fiscal geral dos Estados Unidos. “Foram perdidas  37 milhões de vidas de crianças que nunca conheceram o calor do abraço de um pai ou a força do carinho de uma mãe”.
         

Espiritismo X Cristianismo

No ultimo dia 30/09/2009, foi realizada mais uma etapa da nossa formação sobre a Fé Católica.
Esta etapa tratou de um tema polêmico e que deixa muitas dúvidas na cabeça dos católicos.
Dirigido pelo Padre Sidney, o tema foi abordado com muita clareza, deixando claro qual a posição da Santa Madre Igreja em relação ao Espiritismo e a Invocação dos Mortos.
Com a presença de cerca de quarenta pessoas, que puderam saciar suas dúvidas em relação à doutrina, tivemos a certeza de que temos uma Igreja que realmente se preocupa com o seu rebanho.
Segue, abaixo, parte do material utilizado pelo Padre Sidney.


Porque o Católico não pode ser Espírita 

1. O Católico: admite a possibilidade de "mistério" e aceita as verdades sempre que tem certeza que foram reveladas por Deus. O Espírita: proclama que absolutamente não há "mistérios" e tudo o que a mente humana não pode compreender, é falso e deve ser rejeitado. 
2. O Católico: instruído crê que Deus pode e faz milagres. O Espírita: rejeita a possibilidade de milagres e ensina que Deus também deve obedecer às "leis" da natureza. 
3. O Católico: crê que os livros da Sagrada Escritura foram inspirados por Deus, portanto não podem ter erros em questão de fé e moral. O Espírita: declara que a Bíblia está cheia de erros e contradições e que nunca foi inspirada por Deus. 
4. O Católico: crê que Jesus enviou o Espírito Santo aos apóstolos e seus sucessores para que pudessem transmitir fielmente, sem erros, a sua Doutrina. O Espírita: declara que os apóstolos e seus sucessores não entenderam os ensinamentos de Cristo e que tudo o que eles nos transmitiram está errado, é falsificado. 
5. O Católico: crê que Jesus instituiu a Igreja para continuar sua obra. O Espírita: declara que até a vinda de Allan Kardec a obra de Cristo estava perdida e inutilizada. 
6. O Católico: crê que o Papa, sucessor de Pedro, é infalível em questões de fé e moral. O Espírita: proclama que os Papas só espalharam o erro e a incredulidade. 
7. O Católico: crê que Jesus nos ensinou toda a Revelação e nada mais há para ser revelado. O Espírita: proclama que o espiritismo é a terceira revelação, destinada a retificar e substituir o Evangelho de Cristo. 
8. O Católico: crê no Mistério da Santíssima Trindade. O Espírita: nega esse augusto mistério. 
9. O Católico: crê que Deus é o Criador de tudo, Ser Pessoal, distinto do mundo. O Espírita: afirma que os homens são partículas de Deus - verdadeiro panteísmo. 
10. O Católico: crê que Deus criou a alma humana no momento de sua união com o corpo. O Espírita: afirma que nossa alma é o resultado da lenta e longa evolução, tendo passado pelo reino mineral, vegetal e animal. 
11. O Católico: crê que o homem é uma composição substancial de corpo e alma. O Espírita: afirma que é um composto entre "perispírito" e alma e que o corpo é apenas invólucro temporário, um "Alambique para purificar o espírito". 
12. O Católico: obedece a Deus que, sob penas severas, proibia a evocação dos mortos. O Espírita: faz dessa evocação uma nova religião. 
13. O Católico: crê na existência de anjos e demônios. O Espírita: afirma que não há anjos, mas espíritos mais evoluídos e que eram homens. Que não há demônios, mas apenas espíritos imperfeitos que alcançarão a perfeição. 
14. O Católico: crê que Jesus é verdadeiramente o Filho Unigênito de Deus, a segunda pessoa da Santíssima Trindade. O Espírita: nega esta verdade fundamental da fé cristã e afirma que Cristo era apenas um grande "médium" e nada mais. 
15. O Católico: crê que Jesus é também verdadeiro homem, com corpo real e alma humana. O Espírita: em grande parte, afirma que Cristo tinha apenas um corpo aparente ou fluídico. 
16. O Católico: crê que Maria é Mãe de Deus, imaculada, assunta ao céu. O Espírita: nega e ridiculariza todos os privilégios de Maria, Mãe de Deus. 
17. O Católico: crê que Jesus veio para nos salvar por sua Paixão e Morte. O Espírita: afirma que Jesus não é nosso Redentor, mas apenas veio para ensinar algumas verdades e isso mesmo de um modo obscuro, e que cada pessoa precisa remir-se a si mesmo. 
18. O Católico: crê que Deus pode perdoar o pecador contrito. O Espírita: afirma que Deus não pode perdoar pecados sem que preceda rigorosa expiação e reparação feita pelo próprio pecador, sempre em novas reencarnações. 
19. O Católico: crê nos sete sacramentos e na graça própria de cada sacramento. O Espírita: não aceita nenhum sacramento, nem mesmo o poder da graça santificante. 
20. O Católico: crê que o homem vive sobre a terra e que desta única existência depende a vida eterna. O Espírita: afirma que a gente nasce, vive e morre e renasce ainda e progride continuamente. 
21. O Católico: crê que após esta vida, há céu e inferno. O Espírita: nega - crê em novas reencarnações. 
Transcrito da revista "Jesus vive e é o Senhor" Fonte: Subsecretariado de Medjugorje - Balneário Camboriú - SC. 
Frei Boaventura Kloppenburg, O.F.M. Bispo da Diocese de Novo Hamburgo (RS) 
www.portalanjo.com 

sábado, 3 de outubro de 2009

Não é fofoca! Só estou comentanto...




Imagine a situação: o que você sentiria se chegasse em um grupo de pessoas e percebesse que elas estavam falando justamente de você? E pior: estavam falando de algo só seu, algo íntimo, que diz respeito a só você e ninguém mais… chato, não é? Super desagradável!
Pois é, considerando como pecado toda atitude de desobediência a vontade de Deus podemos dizer sim, fofocar é pecado. Pois a vontade de Deus para nós é bem clara, na carta aos Gálatas São Paulo fala no capítulo 5,14 que “toda a lei se resume neste único mandamento: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Já concluímos que não é legal saber que andaram falando da gente, se isso não é bom para mim, não será bom para ninguém. “O que não desejo para mim, também não farei para os outros”.
Fofoca é um hábito muito feio, deselegante, de quem não tem nada de bom para falar de si e por isso acaba falando da vida dos outros. A fofoca tem um objetivo maldoso, que geralmente é de “sujar” a imagem do outro. Tem gente que tem isso como um costume, parece que tem coceira na língua, é só ver alguém passar , que logo tem um comentário maldoso a fazer, seja da roupa da pessoa, seja de algo que ela ficou sabendo, e as vezes são até mentiras.
Como é ruim conviver com alguém assim! A sensação que me passa é de que nunca posso confiar em alguém fofoqueiro, pois se essa pessoa fala de todo mundo, com certeza também falará de mim, mesmo que seja minha amiga. Tem gente que usa o próprio Deus para fofocar. Já ouviu aquela expressão assim: “Olha, vou te contar, porque é pra você rezar pela fulana, mas não comenta com ninguém.” Ora, se não era pra comentar com ninguém, então por que comentou? Para o outro rezar o caramba!! Se é pra rezar pela fulana então que vá você mesmo, dobre o joelho e reze, mas não precisa ficar espalhando ainda mais a situação para os outros. E tem ainda o fofoqueiro passivo, aquele que não fala de ninguém, mas ama ouvir um “babado”. É só alguém chegar com algo pra contar que ele já está pronto a escutar. Saiba: isso é pecado do mesmo jeito. Bem melhor e mais coerente seria que tivéssemos a coragem de dizer: “olha, isso não me interessa, é melhor você perguntar a pessoa se isso é verdade.” Muitos problemas seriam resolvidos se tivéssemos atitudes assim, muitas amizades, namoros, casamentos seriam preservados se não déssemos ouvidos as fofocas
Tem uma frase que é maravilhosa para se viver essa luta contra o pecado da fofoca: “se não tenho nada de bom para falar do outro, então é melhor eu ficar quietinho!” Dureza né? Mas funciona. Se por acaso você leu esse post e concluiu: “Puxa vida, acho que sou fofoqueiro… e agora? Estou condenado!!” Não tem nada disso. Maior que seu pecado é o amor de Deus. Basta se arrepender e recomeçar. Que Deus nos ajude a viver assim. Isso é cristianismo e ser cristão é bem da hora! Falô galera!
http://blog.cancaonova.com/bemdahora/2009/10/01/fofoca-e-pecado/

sábado, 19 de setembro de 2009

Um ótimo texto aos músicos

Missa não é show!
“O canto e a música desempenham sua função de sinais de maneira tanto mais significativa por ‘estarem intimamente ligados à ação litúrgica’, segundo três critérios principais: a beleza expressiva da oração, a participação unânime da assembléia nos momentos previstos e o caráter solene da celebração. Participam assim da finalidade das palavras e das ações litúrgicas: a glória de Deus e a santificação dos fiéis” (Catecismo da Igreja Católica, n. 1157).
Não pretendo fazer aqui um tratado de liturgia, apenas darei algumas dicas sobre a postura do ministério de música em animações litúrgicas, especialmente nas Celebrações Eucarísticas.
Na Santa Missa, o presidente é o sacerdote; portanto, antes de toda e qualquer celebração, converse com o padre e exponha o que o ministério preparou em unidade com a equipe de liturgia.
Sei de toda a complexidade e até das diferentes interpretações sobre a liturgia que alguns padres dão; em todo o caso, vale a máxima: “Quem obedece não peca”. Portanto, consulte-o e obedeça-lhe.
Se você tiver conhecimento o bastante sobre o assunto e abertura com o sacerdote, poderá defender sua opinião; o diálogo nos faz crescer. Mas converse em outro momento, não poucos minutos antes do início da celebração.
Na Celebração Eucarística, a música deve contribuir para o engrandecimento e a profundidade dos momentos litúrgicos; por isso, cada canção precisa se encaixar com o momento certo e acompanhar os tempos litúrgicos.
Santa Missa não é show! Não chame a atenção do povo para si ou para seu grupo musical. Na Eucaristia, Jesus é o centro. Não desvie a atenção das pessoas com “caras e bocas” durante a interpretação de uma música, nem na execução de um solo instrumental. Tampouco converse durante a Celebração Eucarística, escolha antecipadamente as músicas e seus respectivos tons. Se houver extrema necessidade de algum diálogo, faça-o da forma mais discreta possível. Nada mais desagradável do que um ministério se entreolhando com ar desesperado, de: “Qual a próxima música?” ou “Qual o tom?”.
Não use, durante a Missa, roupas com cores fortes ou estampadas, a não ser que você seja convocado de surpresa e não tenha condições de se trocar. Também não use, de jeito nenhum, roupas sem mangas, decotadas, transparentes ou bermudas durante a Celebração Eucarística.
Escolha os cânticos de acordo com as leituras e o tempo litúrgico. Não se pode cantar os “hits”, a não ser que se encaixem com o tema da celebração.
Peça aos músicos que toquem de forma harmônica e com um volume que favoreça a oração. Já vi muitas vezes sacerdotes e ate bispos serem “martirizados” pelo alto volume dos instrumentos, inclusive da bateria, montados a menos de um metro de seus ouvidos, em palcos pequenos.
Não use a harmonia mais complicada que você sabe tocar. Nas celebrações, precisamos ajudar o povo a rezar as canções. Acordes muito dissonantes não são os mais indicados nessas ocasiões. Cuidado para não fazer das Missas uma “válvula de escape” para seu desejo de tocar no “Free Jazz Festival” ou no barzinho mais “out” de sua cidade.
Ensaie com os fiéis antes da Missa. Ensine-lhes os cânticos novos e motive-os a rezar com eles.
Algumas fórmulas da Santa Missa, como o “Cordeiro de Deus”, não podem ser modificadas. Estude liturgia! Em liturgia não dá para improvisar.
Não queira ser um ministro de música “garçom”, que apenas serve aos outros o banquete. Participe ativamente de cada momento da Celebração, sente-se à mesa. Você também é um “feliz convidado para a Ceia do Senhor”.
Se você é animador de música na liturgia, não multiplique as palavras. Não queira fazer uma homilia a cada música, nem queira roubar o papel do comentarista.
Luiz Carvalho - Fundador da Comunidade Recado
extraído de www.cancaonova.com

Missa da Benção 12/09/2009


No último dia 13 de Setembro, inúmeras bençãos foram derramadas em nossa comunidade!
A realização da Missa da Benção, com o Salão de Festas da comunidade repleto de fiéis - em razão da colocação do forro da Igreja - mostrou-nos o tamanho do amor de Deus por nós.
Em cada música entoada, em cada oração ministrada, as pessoas podiam sentir o amor e o toque do Senhor em suas vidas.
O Espírito Santo foi derramado em abundância e a alegria, que é
fruto deste mesmo Espírito, reunou nas vidas de cada um de nós.




As maravilhas que Deus realizou através da presença de Seu Filho Jesus no Santíssimo Sacramento do Altar e da unção do Espírito Santo, deixou muitas pessoas com a certeza que é possível ser Santo.
Deus nos dá o caminho, mas nós muitas vezes procuramos o "amor das novelas" e o "amor" das bebidas, do cigarro e das drogas.




O verdadeiro amor foi nos provado por Jesus, na cruz.
Jesus nos tem esperado para demonstrar o seu amor por nós.
Venha que Jesus te chama e quer te abençoar. Permita que Ele transforme a sua vida.







Símbolos Religiosos

Quem se atreveria a tirar o Cristo do alto do Corcovado?

O dia 14 de setembro, no calendário eclesial, é dedicado à memória da cruz de Cristo. A recente polêmica em torno da presença de símbolos religiosos em locais públicos, suscitada por um promotor no Estado de São Paulo, oferece ensejo para abordar esta questão, com os enfoques que lhe são inerentes. A cruz serve de bom exemplo para nos alertar sobre a importância do equilíbrio a ser observado nesta questão.
Como sabemos, a história registra episódios lamentáveis, decorrentes do mau uso do símbolo da cruz. Ela foi indevidamente empregada para justificar uma pretensa “guerra santa”, por ocasião das “Cruzadas” empreendidas para conquistar o domínio dos lugares onde Cristo tinha vivido.
As consequências disso duram até hoje. A cruz ainda é malvista no mundo muçulmano. Há episódios históricos que deixam feridas profundas, difíceis de cicatrizar. Neste contexto, tanto maior deve ser a discrição no uso de símbolos religiosos, para não reacender polêmicas ou desencadear reações violentas.
As próprias Nações Unidas dão exemplo desta discrição, chegando a mudar o símbolo de uma obra com evidentes intenções humanitárias, como é a organização da “Cruz Vermelha”. No mundo muçulmano, a “Cruz Vermelha” é substituída pela meia lua identificada como “Crescente Vermelho”!.
Pois bem, deste episódio resulta um duplo alerta. Tanto de moderação do uso, como de tolerância diante de quem utiliza símbolos religiosos.
Os preconceitos também podem ter dupla procedência. Podem estar presentes no ato de usar, como igualmente no abster-se de usar. E são mais sutis quando se pretende que os outros adotem o mesmo critério que usamos pessoalmente. Como parece ser o caso do referido promotor. Ele acabou dando um péssimo exemplo de intolerância ao propor que se proíba o uso público de símbolos religiosos. Se tivesse se limitado a não dar importância aos símbolos, teria ficado dentro do seu direito. Mas querer que todos tenham a mesma atitude, aí começa o preconceito, que pode se revestir de prepotência ao invocar a ação do Estado para impor o seu ponto de vista.
Acresce outra constatação importante a ser trazida para iluminar esta questão e oferecer critérios adequados para o uso de símbolos religiosos. Acontece que eles acabam se inserindo na vida através da história e, sobretudo, através da arte. E se tornam portadores de sentido e de valores evidentes, independentemente da procedência religiosa que possam ter.
Quem se atreveria a tirar o Cristo do alto do Corcovado? No contexto maravilhoso da Baía da Guanabara, ele se tornou componente indispensável para o panorama da cidade. Se alguém fica intrigado ao olhar para o Corcovado, que olhe um pouco para dentro de si mesmo e tente remover o entulho preconceituoso que pode ter se aninhado no seu subconsciente.
Acresce também que cenas religiosas servem de inspiração para os artistas, que têm o dom de captar seu simbolismo e traduzi-lo em obras de arte dos mais diversos gêneros. Diante da imagem da “Pietà”, de Michelangelo, ou diante do famoso quadro de Rembrandt, retratando o Filho Pródigo, quem tem a palavra é a força da arte, e seria mesquinho demais achar que estas obras, por terem inspiração religiosa, não devam ser expostas em público.
Trazida a questão para o nosso cotidiano, na região da Diocese de Jales as cidades tiveram seu início na plantação do seu cruzeiro de fundação. Preservar estes cruzeiros é respeitar a história e demonstrar abertura de espírito para a sadia convivência humana.
Dom Luiz Demétrio Valentini
Bispo Diocesano de Jales

Assista a matéria relacionada ao assunto na WebTv Canção Nova


www.cancaonova.com

terça-feira, 1 de setembro de 2009

O direito de ser frágil

O direito de ser frágil
Por medo perdemos o direito de chorar

Não é possível falar de crescimento humano se antes não falarmos de reconhecimento dos nossos limites. O bom treinador é aquele que vai saber salientar a qualidade do atleta, mas, sobretudo, vai saber encaminhá-lo para a superação dos limites. O primeiro passo é reconhecer onde a gente precisa melhorar.
É um grande desafio para todos nós porque, lamentavelmente, as pessoas não estão preparadas para nos educar para a coragem. Pois, muitas vezes os incentivos que nos são dados estão mais voltados para esquecermos as nossas fragilidades. Quando mostramos as nossas fragilidades, há uma série de repreensões diante de nós.
Você já reparou que a gente não deixa a criança chorar? Já reparou que quando o recém-nascido chora, nós fazemos de tudo para calar a boca dele.
Nós, humanos, temos uma dificuldade imensa de lidar com a fragilidade do outro – ainda que seja filho da gente. Nós gostamos é de todo mundo feliz. Não estamos preparados para encarar a fragilidade. Parece que a nossa educação está sempre voltada para nos revestir de uma coragem que nos faz esquecer o limite.
São Paulo nos fala para que o seu espírito não se enchesse de orgulho e vaidade, foi lhe colocado um "espinho na carne".(2Cor 12,1-10). Ter coragem é descobrir onde está a nossa fragilidade e ali trabalhar com um empenho um pouquinho maior. É não desconsiderar o que temos de bom, mas é também colocar atenção naquilo que ainda temos que melhorar. Estamos em processo de feitura. Não estou pronto, eu não sou perfeito, estou sendo feito aos poucos e neste processo aos poucos eu vou descobrindo onde é que dói este espinho.
Para você retirar um espinho, às vezes, é preciso deixar inflamar. É como se o seu corpo dissesse: “Isso não me pertence”. De qualquer jeito, nós temos que tirar aquilo que não nos pertence. Tem algumas inflamações do espírito, da personalidade que tem gente que é tão aborrecida que a gente não pode nem encostar. São aquelas inflamações que se alastram.
E aí é que entra a grande contribuição do Cristianismo, numa proposta antropológica. Deus não quer que você seja um anjinho na terra. Ele quer te mostrar as inflamações para que você lute.
Cara feia, arrogâncias, isso é complexo de inferioridade. Sabe qual é o espinho? O medo, a insegurança. Quanto mais uma pessoa está aperfeiçoada no processo de ser gente, maior é a facilidade de conhecer limites.
A pior ignorância é aquela que finge que sabe! Temos medo de mostrar que não aprendemos, que somos frágeis. Quantas vezes na nossa vida, por medo, perdemos a oportunidade de aprender.
Às vezes, por medo de expor a nossa fragilidade, perdemos o direito de chorar.
Nós somos todos iguais. Nós, padres, somos todos iguais. Não adianta a gente fingir que é forte, ou ficar fingindo que não sente e que não tem medo. Eu não sei se você tem mais de cinco pessoas que conhecem os seus segredos. Pessoas que te enxergam por dentro são raras.
Conversão é isso. É você educar o seu filho para ele poder te contar onde estão os espinhos. O espinho não é o defeito, mas é a seta que nos mostra onde temos que trabalhar para ser melhor.
Há tantas situações que nos deixam com o “coração na boca”. Às vezes, nós colocamos muito mais atenção naquilo que as pessoas estão achando de nós, do que no que nós pensamos de nós mesmos.
Examine-se, você é uma pessoa que consegue levar o outro à cura. Em última instância, o que vai sobrar de nós é a nossa vontade de amar. Vamos descobrir o que hoje em nós está "infeccionado", porque é preciso sangrar, é preciso reconhecer-se frágil.

Padre Fábio de Melo, scj

EXTRAÍDO DE www.cancaonova.com

Setembro: Mês da Bíblia

O Mês da Bíblia
Dom Aloísio Sinésio Bohn
A Palavra de Deus está sempre ao alcance da mão e do coração de quem segue a Deus. E por moção do Espírito Santo, a Palavra vai transformando o coração das pessoas e moldando a comunidade cristã. É claro, supondo um coração aberto, como de discípulo diante do mestre. O profeta Jeremias fez uma experiência profunda: nas mãos de Deus sentiu se como um vaso de barro nas mãos do oleiro.
As famílias, os grupos e as comunidades que lêem a Bíblia de fato progridem na vivência do Evangelho, em unidade com a vontade de Deus e na comunhão fraterna. A Palavra meditada impulsiona as pessoas a superar o pecado e o azedume, causando certa plenitude espiritual com uma aura de paz e de alegria.
É o encantamento espiritual, a força interior, a capacidade de passar imune pelas tentações que rodeiam as pessoas.
São Francisco de Assis, um dos grandes revolucionários da humanidade, apregoava a vida fraterna em meio ao egoísmo; a vida em Deus, mesmo em meio ao prurido da carne e do consumismo; a alegre adesão à vontade de Deus, vencendo o orgulho e a sede do poder. Quando se chega a uma fraternidade assim, logo se capta o perfume do Evangelho.
Por pedagogia, destinamos o mês de setembro a conhecer a Bíblia. Aliás, primeiro a ter a Bíblia em casa. Depois, a lê la diariamente. Aprender a meditá la diante de Deus, num coração orante. A família aprende a acolher de modo afável seus membros: os pais se relacionam de modo afetivo com os filhos, como Deus, com seu povo. Os filhos, por sua vez, acolhem os pais de modo pacífico, criando um ambiente sereno e alegre. É o encantamento da família.
É neste ambiente que germinam as vocações cristãs, que se alimentam ideais generosos e se superam obstáculos à felicidade.
Seja feliz! Conheça, leia e medite a Palavra de Deus.
Fonte: CNBB
Extraído de www.portalsantoantonio.com.br

Visita da Imagem Peregrina de Nossa Senhora Aparecida






Desde o último sábado, 29/08, está visitando a Paróquia Santa Cruz a Imagem Peregrina de Nossa Senhora Aparecida.



Como todos os anos, muitas graças e bençãos são derramadas sobre nós pela intercessão de Nossa Mãe Maria.



Já na sua chegada, na Comunidade Divino Espírito Santo, no Jardim Araci, Maria demonstrou toda a sua humildade e seu amor para com todos nós, levando-nos a orar e, consequentemente, fazendo-nos voltar a Deus.



Muitas pessoas encontravam-se na Igreja para saudar a Mãe de Deus e nossa Mãe.



Com cânticos ministrados com unção e amor, todos aplaudiram aquela que disse SIM.



Logo após, partimos em carreata para a Matriz da Paróquia Santa Cruz, com muitos carros, durante o trajeto, parando e saudando Nossa Senhora.



Ao chegarmos à Matriz Santa Cruz, a igreja já estava repleta aguardando a chegada da Imagem.



Maria Santíssima foi recebida com fogos, aplausos e muito amor por parte de todos.



Em seguida, Padre Sidney presidiu a missa de abertura da Festa da Visita de Nossa Senhora Aparecida. Missa que, como todas as outras, teve um grande derramamento de Bençãos e um louvor digno da grandeza da Santíssima Trindade.



Assim, venha participar da festa em louvor a Nossa Senhora Aparecida!



sábado, 29 de agosto de 2009

Antes Só

Evitar companhias e lugares que podem levar ao pecado

Há um ditado popular que diz: “Antes sozinho que mal acompanhado”. Como entendê-lo? Estar sozinho, buscar a solidão é algo que assusta a todos nós, pois Deus não nos criou para o isolamento, mas sim, para vivermos em sociedade:
O Senhor Deus disse: “Não é bom que o homem esteja só; vou dar-lhe uma ajuda que lhe seja adequada” (Gênesis 2,18).
Já era uma preocupação do Altíssimo que não vivêssemos sozinhos, pois bem sabe o Senhor o quão difícil é o peso da solidão. Criou-nos para estarmos em sociedade. Mas, acontece que nem todos caminham na mesma direção, nem todos buscam o mesmo sentido.
Quando isso não acontece o que fazer?
Geralmente as pessoas se agrupam por afinidades, por grupos de interesse. Em nosso caso, cristãos que somos, estamos juntos, pois seguimos a Cristo e acreditamos em Suas palavras. Acontece que nem todos têm o mesmo pensamento que o nosso, aliás, a sociedade de hoje é uma sociedade pagã que, infelizmente, se distancia cada vez mais de Deus. Por isso, é um desafio constante cultivar amizades e relacionamentos nessa realidade.
Um princípio dos alcoólatras anônimos é: “Evitar o primeiro gole”. Ora, para evitar o primeiro gole é preciso evitar companhias, lugares e situações que podem provocar a queda e a volta ao vício. Na verdade, é a aplicação do princípio deixado por Jesus Cristo: “Vigiai e orai, para não cairdes em tentação”.
Oração e vigilância. Vigilância é exatamente isso: evitar companhias, lugares e situações que podem nos afastar de Deus, que podem nos levar ao pecado.
Se o outro não entender o motivo pelo qual evito sua companhia (e que isso seja feito não de forma agressiva!) e ele me der a oportunidade de lhe explicar, posso simplesmente dizer-lhe que minhas escolhas são distintas da dele. Caso perceba que ele não vá me entender, é preferível buscar refúgio no silêncio e na oração.
É dessa forma que dá para entender o ditado: “Antes sozinho do que mal acompanhado”, isto é, é preferível ficar sozinho que permanecer caminhando ao lado de pessoas que não me compreendem nem me auxiliam neste processo de busca de santidade que almejo.
No entanto, andar sozinho não quer dizer que eu tenho o direito de julgar o outro achando que ele está no caminho errado e eu no certo: certas coisas não precisam ser ditas. Cada um tem a sua consciência. Assim como não tenho o direito de me fechar caso a pessoa me procure: devo, como Jesus, estar sempre pronto a acolher e a ouvir, e caso seja solicitado a emitir a minha opinião sobre o que é correto, porque ensinar os ignorantes é uma obra de misericórdia.
Busquemos juntos a Divina Misericórdia e ela nos capacitará a buscar o outro de uma forma renovada.
Pe. Antônio Aguiar

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Eu Creio

Cantemos e gritemos, agora e mais que nunca, que cremos em Deus, que é Pai, Filho e Espírito Santo.
Larguemos as bobagens de lado, e acreditemos na Verdade: Ele é Deus e nos ama!

Laicidade ou perseguição religiosa?

Laicidade ou perseguição religiosa?

Dom Aloísio Sinésio Bohn
Faz pouco tempo estive em Genebra, na Suíça. Contemplei a Praça dos Reformadores. Lá estavam desde Henrique XVIII até Calvino, Zwinglio e Lutero. Nenhum reformador católico, nem são Francisco de Assis. Também não vi traços de Jesus Cristo. Senti me incomodado? Absolutamente não, pois sabia que estava em terras de cristianismo reformado.
Também não me incomodei com a meia lua nos países de cultura islâmica. Nem com o muro das lamentações dos judeus. Pois cada país tem sua cultura e a alma da cultura é a religião.
Agora as manchetes dos jornais do Brasil anunciam: Ministério Público pede retirada de símbolos religiosos de órgãos públicos em São Paulo . O motivo alegado é que crucifixos e bíblias ferem a liberdade de crença e não respeitam o princípio do Estado laico.
Dom Odilo Scherer, Arcebispo de São Paulo, tomou posição: Ter um Estado laico não significa passar por cima da cultura de um povo . Aliás, os ateus militantes, que se incomodam com símbolos religiosos, são uma minoria absoluta. Os agnósticos, que não aderem a uma religião, devem chegar a 5 ou 6 . Mas eles não se ofendem com a cultura do povo brasileiro. Os ateus não devem passar de 1 !
Tenho duas perguntas a fazer. A primeira: Vamos retirar estes símbolos e depois os católicos estão em paz? Ou é o primeiro ato de outros, como proibir manifestações religiosas, educação religiosa, reuniões de índole eclesial, acesso aos meios de comunicação social, celebração de serviços religiosos, formação de ministros, inclusive de padres, etc.
No México, nos idos de 1927 1929 começou se assim. Depois virou numa cruel perseguição religiosa, que chegou a extremos de crueldade e de ódio. Por exemplo: O general Eulogio Ortiz mandou fuzilar um soldado porque este trazia no pescoço um discreto escapulário. O general Amaro mandou mudar o nome de todos os lugares com nome de santos: Se a moda pega, adeus São Paulo, Santa Catarina, São Vicente, Santa Cruz e lá vão os nomes de ruas e de prédios públicos.
A segunda pergunta: Do ponto de vista ético, é possível resistir à agressão de uma minoria poderosa à cultura da grande maioria? A resistência pode ser armada, como foi no México? Lá os pobres lavradores se organizaram e foram à luta: perderam 30.000 defensores da fé e mataram 60.000 soldados federais. Além disso, muitos federais se negavam a matar o povo simples, do qual eles próprios procediam. Aliás, o exército federal, apoiado pelos norte americanos, nunca tinha menos de 20.000 desertores!
A luta armada é o último recurso, segundo a moral católica. Em München (Alemanha), faz pouco, os legisladores também proibiram os símbolos religiosos em lugares públicos. O povo foi de modo massiço às ruas protestar e os incomodados voltaram atrás.
Dentro de uma sistemática, pode se pensar em desobediência civil, para forçar o respeito à tradição do povo brasileiro?
O Brasil é cobiçado pelos poderosos, especialmente a Amazônia. Será inocente a chegada de bases militares norte americanas às fronteiras do Brasil? Em vez de enfraquecer e dividir os brasileiros, todos os patriotas deveriam favorecer a paz social e a unidade nacional, dentro do pluralismo e da tolerância!

Fonte : CNBB

Fé Católica

Na próxima quarta-feira, dia 26, teremos mais uma etapa do nossa Escola sobre a Fé Católica!
O tema desta semana tratará da "Vida após a morte - Ressureição, Céu, Inferno e Purgatório."
O formador será o irmão Ivan.
Venham todos ávidos de aprender e conhecer mais um pouco sobre a nossa Fé.

"Ser laico não é ser Anti-Religioso"


Notícias

24/08/2009 - CNBB: "SER LAICO NÃO É SER ANTI RELIGIOSO"

Brasília, 24 ago (RV): O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Geraldo Lyrio Rocha, defendeu ontem a implantação do ensino religioso nas escolas públicas do país, e afirmou que o veto por ação judicial contra os símbolos religiosos nas repartições públicas brasileiras é um ato de violência.
Apelar para a questão do Estado laico e da sociedade pluralista, e apagar todos os elementos incorporados na cultura brasileira é uma violência afirmou Dom Geraldo à Agência Brasil. Em julho, o Ministério Público Federal em São Paulo pediu uma ação civil para retirar todos os símbolos religiosos fixados em edifícios públicos.
A maior parte da população brasileira é católica e a história do país está fortemente marcada pela presença religiosa defendeu o arcebispo de Mariana, MG.
Correntes contrárias à disposição de símbolos religiosos em repartições públicas apontam que o Brasil é um país constitucionalmente laico, e que essa atitude impõe o catolicismo e atenta contra a liberdade religiosa proclamada na própria Constituição.
Em relação às aulas de religião, estão previstas na Constituição de 1988. O acordo entre o governo brasileiro e o Vaticano, que está tramitando no Congresso Nacional, estabelece o ensino católico e de outras doutrinas. Neste sentido, Dom Geraldo descartou que o acordo privilegie a Igreja: O que a Igreja Católica pede para si, ela também pede para as demais denominações, ressaltou.
O presidente da CNBB afirma que a religião é parte importante no processo educacional: Uma educação integral envolve também o aspecto da dimensão religiosa ao lado das outras dimensões da vida humana .Segundo Dom Geraldo, o fato do Estado Brasileiro ser laico não significa ser Estado anti religioso, nem Estado ateu. A presença da fé nas salas de aula estaria de acordo com a formação cultural da sociedade brasileira. O Estado é laico, mas a sociedade não é laica. Os alunos não são ateus ressalvou.(CM)
Fonte : Radio Vaticano (extraido de http://www.portalsantoantonio.com.br/)